domingo, 3 de janeiro de 2016

De músicas aleatórias

Tchau, 2014! Mas não era 2015?

Começando por uma breve explicação – eu espero. Não sei vocês, mas, as vezes, ocorrem acontecimentos tão incomuns que se tornam únicos e nos marcam. 2014, enquanto a ideia de um ano não muito bom, fez isso comigo, ou seja, ficou em mim. Para vocês entenderem um pouco melhor: no dia 20 de dezembro de 2013, eu fui mandada embora do emprego (algo inesperado) e no dia 20 de janeiro de 2014, meu pai faleceu. Considerei o início do novo ano na sexta-feira que deixei o escritório que eu trabalhava
.

Na mesma época, mais ou menos, o local que eu dava aula fechou de vez e, em maio, eu fui mandada embora – de algo que já nem tinha mais. Foi um ano que várias coisas aconteceram e se revelaram. Foi um ano de perdas, términos.

Porém, para que vocês entendam melhor o que ficou na minha cabeça: 2014 se tornou um amalgama do período entre o final de 2013 até mais ou menos o mesmo período de 2015. 2013 fora um ano difícil, estive doente, não via qualquer crescimento na minha carreira e culminou com a minha demissão no início do recesso forense – para os que não sabem, 20 de dezembro. E no meu entorno familiar as coisas não foram igualmente mais fáceis, o que veio a recair indiretamente em mim.

O que precisa ficar claro é que 2013 foi 2013, não se confundindo com 2014. Ele teve suas dificuldades, mas nada parecido com o ano seguinte. Enquanto 2014 apenas chegou um pouco mais cedo, tomando o final do ano anterior. E, de certa maneira, adentrou em 2015, turvando o cinco no quatro.

Mas, 2015 teve seu colorido. Se 2014 foi um preto mesclado de cinza, o seguinte começava a despontar tons pastéis para o início do ano que foram se intensificando até o final. Ainda que financeiramente minha vida esteja em altos e baixo, o ano que passou foi uma virada em muitos outros sentidos.

Se me falassem antes de tudo o que eu ia fazer em 2015, diria que a pessoa estava falando de outrem. A vida é um ciclo, altos e baixos, de términos e inícios. Não nos rendamos as tristezas, mas vamos aprender com elas.

E este foi o ano do inferno em revista, porque de boas intenções, o inferno sempre está cheio.
Esperemos pelo que será 2016.

Pensem, contestem e opinem.

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