domingo, 30 de agosto de 2015

Meu amor tem humor

Será mesmo?

Hoje, pensei bastante no que iria escrever. O nada que se alastra sobre um fingimento de produção cultural é o que me captou para este texto. Vejo muito como cresce o consumo de coisa nenhuma, ainda que muito se reclame quanto a isso.
Nessa hora vale as lições de matemática – que o povo de humanas insiste em esquecer – mas zero nunca acrescenta a qualquer número que com ele seja contado. Quem vive de nada, nada terá para o final da festa. Entendam, isso é algo muito simples. Sério mesmo.
Mas Patricia, você não acha que de vez em quando a gente precisa curtir o tempo? Descansar um pouco e tal, sabe como é? Sei sim, porém tenho visto muita gente sendo idolatrada, alçada a pensadores e reprodutores de opinião, sem, na verdade, estar realmente fazendo isso.
Não que eu ache que só alguns possam falar ou se expressar. Todo mundo tem o direito a isso, agora, será que todos estamos realmente fazendo isso? Ou apenas como boas ovelhas de presépio ficamos de frente para a tela a assistir, amando ou odiando, sem fazer um exercício de análise sobre o que está lhe sendo mostrado.
As coisas não deveriam ser assim. Não podemos discordar ou concordar, sem ao menos ser feito um juízo de valor sobre o que se apresenta a nossa frente. E notem, não aprovo o ódio pelo ódio, acho que seja justo fazer uma crítica e apresentar justificativa para aquilo, ainda mais se for algo negativo que esteja sendo apontado.
E entendam que todas as críticas, mesmo as negativas, são positivas – irônico isso, não? - porque, na verdade, a pessoa que passa a sua opinião sobre um trabalho, demonstra com aquilo que viu, analisou e pesou a respeito de todo o contexto. E está dispensando para o outro as suas impressões. O que não dá é a indiferença e a falta de respeito.
No primeiro caso, voltamos ao início do texto, de absorver tudo sem, o zero sem nem considerar ser um nada. No outro, não se tem argumento e se lança mão de nada: um ódio enviesado, pelo fato de não ter sido a pessoa a ter escrito aquilo, por se ver naquele texto, não sei pense num motivo para o imotivado, voltando-se para a verborragia sem sentido de palavrões e xingamentos ao produtor daquele conteúdo.
Só um conselho, e sim eu tento seguir sempre este aqui, conteste tudo, sempre.

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